Você se sente protagonista ou coadjuvante?

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Eu quero isso, eu quero aquilo... mas apenas querer muitas vezes não é poder!

Conheci algumas pessoas que tinham o desejo de ser profissionais autônomos, empreendedores, profissionalmente falando que queriam ser donos do próprio nariz, que começavam a trabalhar por conta própria, mas sempre voltavam a trabalhar como empregados novamente, pois não conseguiam se manter, não tinham clientes, o dinheiro não entrava e não conseguiam prosperar conquistando o sucesso profissional que almejavam.

Assim sentiam-se desmotivados e voltavam para trás, acreditando que não tinham sorte, que nasceram para ser pobres e coisa assim, ou seja, reafirmando crenças já instaladas.

Sabe o que acontecia com essas pessoas?

Elas não se sentiam empreendedoras como gostariam de ser, não se viam mandando no próprio nariz e por isso não sentiam a segurança profissional que precisavam para passar confiança e acabavam sabotando a própria vontade, passando uma imagem comportamental e emocional incongruente com o seu desejo.

Muitos de nós temos esse mesmo desejo, mas não estamos programados para sermos empreendedores e sim empregados. Não tivemos um espelho dentro de casa para copiarmos e a imagem que está gravada no nosso inconsciente é de ser empregado de alguém. Para mudarmos a chave é preciso uma mudança de visão e isso só vai acontecer quando você ser, quando se sentir o empreendedor que quer ser. Só que para quem não teve esse espelho ou foi programado para ser empregado, não é tão fácil como parece.

Para isso acontecer, essa situação terá de ser identificada e trabalhada. É um trabalho árduo de ruptura de crenças, bloqueios e paradigmas. Imagina que você levou uma vida sendo programado para ser quem você é. Então, para conquistar o que deseja você terá de ser reprogramado, isso mesmo REPROGRAMADO.

E isso não acontece da noite para o dia, isso leva algum tempo e dependendo da profundidade das crenças e bloqueios, muito tempo. Mas é possível ser reprogramado para ser quem você gostaria e ter o que você quer. Comece por observar e analisar o seu comportamento, ele está a favor ou contra o que você deseja? Você se sente protagonista ou coadjuvante?

O quanto você é parte integrante do que deseja? Você veste a camisa mesmo ou trata como se estivesse de fora da situação?

Reflita sobre isso!