Desperte a sua vocação!​

​

A maioria das pessoas está fazendo o que não gostaria de fazer, ou sendo o que não queria ser. Muitos de nós somos guiados por influências externas e não pelas nossas próprias vontades e desejos, e a maioria ainda não se deu conta disso.

​

Onde você gostaria de estar, o que você gostaria de estar fazendo? Essa é uma pergunta que para muitos não tem resposta! Muitas vezes, a única certeza que temos é que não estamos onde gostaríamos de estar e nem fazendo o que gostaríamos verdadeiramente de fazer.

​

Desde a infância somos influenciados e ouvimos conselhos sobre quem deveríamos ser e o que deveríamos fazer. Com isso, são agregados em nós comportamentos, pensamentos, crenças e sentimentos, que na maioria das vezes não são nossos, mas sim do ambiente, cultura e círculo aos quais estamos inseridos. Esse condicionamento afeta diretamente nossa felicidade e bem-estar, podendo inclusive impedir que sejamos genuinamente felizes.

​

Para despertar a nossa verdadeira vocação há de se ter muita coragem, ousadia, determinação, perseverança e uma vontade enorme de mudar e ser feliz. E se for esse o seu objetivo é necessário que você faça uma busca tanto interna quanto externa, e seguir alguns passos, o primeiro deles é o autoconhecimento.

​

1 – Autoconhecimento

​

Sabemos dos nossos defeitos e do que não nos interessa, mas não conseguimos falar de uma qualidade, de características próprias que gostamos em nós mesmos, ou do que queremos de fato fazer ou aprender. São incertezas, sobre qual direção seguir, sobre o que nos faz feliz. Ou seja, ficamos empacados por não conseguir esclarecer essas duvidas e por não ter uma visão clara do que somos. Para que possamos esclarecer tantas questões precisamos nos conhecer melhor, nos observar mais e perceber o que nos desperta sentimentos de felicidade, motivação, entusiasmo, inspiração. Quais atividades, assuntos, competências, lugares, grupos, áreas de conhecimento, desejos, nos fazem vibrar e ficar entusiasmados querendo mais. Para a compreensão dos nossos interesses precisamos olhar para dentro de nós mesmos, isto é, o termômetro para sabermos se estamos quente ou frio são os nossos sentimentos.

2 - Autodesenvolvimento

Muitas pessoas têm medo do novo, de sair da zona de conforto, de abandonar o casulo. Por medo de errar deixa de aprender, porque estão cheias de crenças e bloqueios. Não se acham capazes, tem complexo de inferioridade e não se sentem seguras. Tudo isso atrapalha o autodesenvolvimento. Para se autodesenvolver, a pessoa precisa passar por um ciclo de aprendizagem que resultará em erros, mas também em acertos. E é assim para todo mundo. Por isso, ter coragem e curiosidade é fundamental para descobrir e despertar a vocação que temos. Precisamos nos permitir, nos dar a oportunidade de experimentar e vivenciar situações que nos despertam interesse. Só assim vamos saber se gostamos ou não, se temos facilidade, aptidão natural para o que nos propomos a fazer, e se aquilo que decidimos fazer nos desperta a vontade de nos desenvolvermos ainda mais.

3 – Perseverança

Enquanto os acertos nos jogam para cima nos deixando alegres e motivados os erros nos empurram para baixo nos deixando tristes e desmotivados. Quando os erros aparecem, ou pelo medo dos erros, a maioria recua e acaba desistindo de um sonho ou objetivo. Mas esse é o ponto. Não deve ser assim. Os erros têm uma importante função de ser: eles servem para nos avisar se estamos no caminho certo ou errado, eles podem nos indicar o que está faltando fazer ou aprender, e se devemos ou não repensar e mudar a direção. Errar faz parte do aprendizado, errar te prepara para ganhar, e é assim com todos que conquistam vitórias. Descobrir a própria vocação é trilhar um caminho desconhecido, ter a curiosidade e a coragem para experimentar o que te desperta o interesse e mudar a direção se for preciso.